A Legionella é uma bactéria prolifera em ambientes aquáticos com temperaturas entre os 20 °C e os 45 °C, especialmente se houver estagnação da água.

Os locais mais comuns de contaminação incluem:

  • Sistemas de arrefecimento de água (torres de arrefecimento e condensadores evaporativos);
  • Sistemas de águas quentes sanitárias, especialmente em edifícios com grandes redes de canalização;
  • Jacuzzis, spas, fontes decorativas e equipamentos de aerossolização;
  • Depósitos e circuitos de água pouco usados ou mal limpos;
  • Termoacumuladores, especialmente se a temperatura não ultrapassar os 60 °C, pois funcionam como reservatórios onde a água pode ficar parada e à temperatura ideal para o crescimento da Legionella.

Perigos para a Saúde
A Legionella pode causar doenças respiratórias graves, como a Doença dos Legionários — uma pneumonia potencialmente fatal — e a Febre de Pontiac, uma infeção mais ligeira. A infeção ocorre através da inalação de gotículas de água contaminada em suspensão no ar.

Como prevenir?
A prevenção baseia-se numa boa gestão e manutenção dos sistemas de água:

  • Monitorização regular da temperatura e qualidade da água;
  • Limpeza e desinfeção periódica dos sistemas;
  • Controlo de corrosão e formação de biofilme;
  • Avaliação de risco microbiológico e implementação de planos de controlo.

Como saber se há Legionella?
A única forma de garantir que os sistemas estão livres da bactéria é através de análises laboratoriais específicas, realizadas por técnicos qualificados. A legislação portuguesa obriga várias entidades a implementar Planos de Prevenção e Controlo da Legionella (PPCL), como previsto na Lei n.º 52/2018, especialmente em:

  • Estabelecimentos de saúde;
  • Hotéis e spas;
  •  Estabelecimentos prisionais;
  • Instalações industriais com torres de arrefecimento;
  • Edifícios com sistemas centralizados de água.

Todas as empresas com instalações onde exista risco de proliferação da Legionella — como termoacumuladores, reservatórios, duches ou circuitos fechados de água — devem realizar análises microbiológicas regulares.

Consulte o folheto da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P

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